6.4.24

6 on 6: coisas que eu gosto de fazer na praia

Olha só que loucura: fiquei 15 anos sem ir para a praia, mas só nos últimos seis meses já fui para a praia três vezes! Por isso, o tema do 6 on 6 desse mês (depois de três meses de hiato) é "coisas que eu gosto de fazer na praia".

Número 1: molhar os pés na água

Número 2: catar conchinhas (todas essas da foto têm furinhos naturais)

Número 3: ler!

Número 4: fazer piquenique

Número 5: tomar água de coco

Número 6: ver o nascer do sol

AmandaArantxaEmiNatLiz

29.3.24

TAG: what's in my bag?

Em novembro (!!!) do ano passado, a Amanda me marcou na TAG What's in my bag?, e hoje eu finalmente resolvi mostrar o que tem na minha bolsa :D

Comprei essa bolsa por causa dos bolsos frontais, onde coloco o meu guarda-chuva e a minha garrafinha de água (bebam água!). Sempre levo comigo um absorvente, lenços de papel e lenços umedecidos, porque nunca se sabe, né. O hidratante para as mãos e o hidratante labial eu quase nem lembro de usar, mas eles estão sempre comigo. Também carrego na bolsa as chaves de casa, um caderninho (aliás, quem me deu ele de presente foi a Xis ♥) e uma mini-caneta.

O que tem na sua bolsa, Valéria?

16.3.24

O meu primeiro tudo

As coisas entre mim e a pessoa mencionada neste post acabaram. E acabaram mal. No fim, o relacionamento começou a ficar tóxico (ele disse que a gente nem estava num relacionamento, para começar), mas isso nem foi o pior. O pior foi perceber que eu estava me tornando algo que eu sempre detestei: aquela pessoa que perde a razão por causa de macho. Eu percebia o mal que o J estava me fazendo e mesmo assim eu queria continuar as coisas com ele. Até mesmo agora, se ele vier atrás de mim de novo, é capaz de eu ficar balançada. Por quê? Porque ele é a primeira pessoa por quem eu me senti atraída que me correspondeu, porque ele me faz sentir ~emoções~, e porque na minha cabeça eu criei todo um cenário de conto de fadas onde ele seria o primeiro e único amor da minha vida (eu era a Rapunzel, ele era o José Bezerra).

29.2.24

Querida eu do futuro,

The following is a letter from February 29, 2020, delivered from the past by FutureMe

Espero que esse e-mail esteja te encontrando viva e bem, e o resto da nossa família também. Ou quem sabe o mundo como nós o conhecemos acabou por causa do coronavírus ou de alguma outra guerra, e não existe mais nem internet para que esse e-mail seja enviado, quanto mais lido.

Eu não venho passando for um período muito bom, mas isso já faz anos, né? Então, eu desejo que você tenha conseguido resolver pelo menos uma parte das nossas loucuras, e que você esteja de bem com a vida e com você mesma (confesso que escrevo isso com um pouco de ceticismo, mas queria mesmo me ver toda plena e feliz no futuro, ou pelo menos mais equilibrada). A Vanessa de 2020 ficaria orgulhosa!

Não me vejo morando sozinha em outro lugar por vontade própria e também não me vejo namorando Pois olha 👀, mas se essas coisas aconteceram, nossa!, parabéns por conseguir lidar com toda a nossa insegurança.

Como anda a nossa questão com os livros? Estou numa jornada de tentar zerar a minha TBR, e acho que em quatro anos pelo menos isso eu vou ter conseguido. HAHAHA Você ainda gosta de ler ou eu ter focado tanto em livros ao longo desses anos todos para esquecer que eu não tenho uma vida te fez chutar o pau da barraca em algum momento ao longo do caminho e agora você não lê mais?

Falando em livros, você conseguiu terminar o livro de realismo mágico pós-apocalíptico que eu comecei a escrever? Resposta: Não

Resolvi te escrever essa carta por hoje ser dia 29 de fevereiro e eu querer fazer alguma coisa especial. Tá que comprei um cento de docinhos para comemorar o nosso sétimo ano trabalhando na Secretaria (além de não me ver morando sozinha e namorando, também não me vejo trocando de emprego por vontade própria Só alegria por eu ter conseguido!), então o dia de hoje já seria um pouquinho diferente dos outros.

Bom, acho que é isso.

Tudo de bom,

Vanessa de 2020

26.1.24

Foi difícil, mas cheguei até aqui

Comecei a escrever este post sentada num banquinho embaixo de uma árvore de frente para a Praia Alegre em Penha/SC, durante a minha primeira viagem solo da vida.

Um dia desses eu estava relendo algumas publicações antigas aqui do blog e acabei chegando nessa aqui, em que eu desabafei sobre não me sentir muito adulta, e entre os motivos que eu listei está "nunca fiz uma viagem sozinha".

Bom, agora eu já fiz. E eu também tenho vivido muitas outras experiências que a Vanessa de alguns anos, até mesmo de alguns meses atrás, nunca se imaginava vivendo.

Acho que o que me faltava era estar aberta às possibilidades, me libertar das amarras em que eu mesma me embolei e acabei me prendendo por muito tempo.