A estrada até agora

• Queimei a minha perna (tá que ainda faltavam dez minutos para 2020)
• Minha avó me ligou para me desejar um feliz ano novo e um namorado (se eu conhecer alguém tipo o Nick Bateman e ele se interessar por mim, ou seja, dois milagres acontecerem, eu posso até pensar em dar essa alegria para a minha avó)
• Fiz uma torta de ricota que deu errado (desastres na cozinha no começo do ano já estão virando tradição, no ano passado vi 2/3 de um bolo de chocolate escorrer para fora da forma enquanto assava e esqueci um pote de plástico dentro do forno também)
• Mesmo prometendo para mim mesma que eu nunca mais ia fazer a tal torta de ricota, fiz ela de novo e dessa vez deu certo
• Um dos bichinhos de estimação aqui de casa morreu de um jeito horrível
• Encontrei o gatinho preto que vivia no caminho do meu trabalho morto atropelado no meio da rua
• Consegui fazer nata virar chantilly, e não manteiga
• Voltei a fazer os exercícios de alongamento que eu aprendi na fisioterapia e a pular corda (quero compensar os meus peitos pequenos estilo Keira Knightley tendo um bumbum durinho haha)
• Li dois livros meio bostas, mesmo eu tentando escolher bem as minhas leituras do mês
• Hoje vou numa reuniãozinha com os meus colegas. Preferia ficar em casa? Sim, preferia, mas estou tentando ser uma pessoa menos antissocial

Vanessa contra o apocalipse

Toda vez que eu vejo notícias sobre esse novo vírus se espalhando eu penso "é bem assim que começa o meu livro, preciso continuar a escrever", mas e eu consigo? Nunca pensei que escrever um livro fosse fácil, mas na prática é ainda mais difícil.

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Em 2012, ano do fim do mundo, fiz uma lista chamada "Filmes do Studio Ghibli que eu preciso assistir antes que o mundo acabe". Sobraram dois filmes na minha lista, mas agora que a Netflix vai colocar 21 filmes do Studio Ghibli no catálogo acho que finalmente vou zerar ela. (Nesses anos todos comecei a pensar que só depois que eu assistisse a todos os filmes da lista que o mundo ia mesmo acabar. Melhor tomar cuidado.)

Expectativa x realidade

Depois de anos querendo comer banana split, ontem eu finalmente tive a minha experiência, e devo dizer que ela não foi tão interessante quanto a ficção faz parecer.

Outras coisas que eu já vivi e que pareciam mais legais nos livros/filmes:

1. Adolescência
2. Ser o crush de alguém
3. Ter um crush que sabe que é o teu crush
4. Ensino médio
5. Faculdade
6. Ter um emprego
7. Vida adulta
8. Andar de trem

Coisas com as quais eu ainda quero me decepcionar:

1. Acampar
2. Andar a cavalo
3. Andar de patins
4. Andar numa roda gigante
5. Assar marshmallows em volta de uma fogueira
6. Jogar boliche
7. Jogar paintball
8. Visitar uma Bienal do Livro
9. Ver a aurora boreal
10. Ver neve

Preciso exorcizar a preguiça do meu corpo

Apesar dos pesares, 2019 foi um ano com saldo positivo para mim porque consegui me livrar de dois maus hábitos que já vinham me incomodando fazia anos: usar redes sociais demais e comprar muitos livros.

Acho que agora o pior hábito que me resta é a preguiça. Por causa da preguiça deixo de fazer várias coisas que eu quero, tipo o curso de caligrafia artística que eu já venho pensando em fazer há anos. Por causa da preguiça o livro que eu estou escrevendo faz quatro meses mal passou das mil palavras (tá que nesse caso é falta de talento também). Por causa da preguiça às vezes eu não retribuo os comentários de todas as pessoas que visitam esse humilde blog (foi mal aí, gente).

Por isso, em 2020 vou tentar me livrar da minha pregzZz...

Está postagem faz parte da Blogagem Coletiva de Janeiro do Together, um projeto para unir a blogosfera! Para saber mais, clique aqui!

Ele gostava de comer pão na chapa, bolachinha sete grãos e ração de gato. Bicava qualquer um que desse mole. Conseguia entrar no armário da cozinha e dormia junto com as batatas e as cebolas. Adorava o Rico, mesmo que o Rico sempre perdesse a paciência com ele. Não estou arrasada por ele ter morrido, já que tudo o que está vivo vai morrer algum dia. Estou arrasada por ele estar todo cheio de vida alguns minutos antes e depois morrer por um descuido de uma forma dolorosa, sendo que eu só consegui ficar olhando sem fazer nada.

Me acorde quando o carnaval passar

Não gosto do começo do ano. Não gosto da sensação de recomeçar do zero e nem da pressão para fazer tudo certo desde o início ou então sofrer as consequências pelo resto do ano.